Cinzas, cinzeiros e cinzentos.
Névoas sobre prédios de rocha
mortos,
insípidos.
Manhãs nebulosas
de chuva fina
e fria.
Como corações sem dono,
corpos desalmados,
profecias incorretas.
Manhãs de idéias vagas
que vagam por mentes intranqüilas
e vagam...
Manhãs de amores não correspondidos,
de nostalgias incorrigíveis,
de desejos de corpos,
de aconchego
em seios aonde deitarmos nossas mentes
e dormirmos.
Chuvas finas
que nos infiltram de medos,
de calafrios, inseguranças,
que nos atermentam
com suas tormentas ingênuas.
Manhãs de alegrias simples,
de infâncias felizes
e quentes, sob carinhos.
Manhãs de sorrisos singelos,
de pensamentos ciganos,
de olhares pela janela,
de sonolências.
terça-feira, 15 de abril de 2008
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