terça-feira, 29 de abril de 2008

Coisas estranhas às vezes acontecem,
e nos perturbam.

Como não nos perturbar com elas?

As percebemos estranhas,
mas as mantemos conosco,
escondendo nossa razão
sob um vulto de fé
em que nem nós mesmos cremos.

No fundo,
nem nós mesmos cremos.

Nunca acreditamos, deveras,
mas nos iludimos,
e vivemos disso durante pasmos de tempo.

Voltamos a nós, subitamente,
e nos vemos sós.

Racionais, mais fortes,
e, de novo, sós.

Súbitos de vida não passam, ora
de súbitos:

curtos, convulsivos,
instantâneos.

2 comentários:

Lili... disse...

Oi, Diego...
Devo confessar minha surpresa ao ler seu comentário no meu blog...É que ele é escrito despretensiosamente apenas para os amigos (muito) próximos. Eu não divulgo o endereço, porque ele é uma coisa muito minha (rs) e, em geral, só que me conhece bem e participa da minha vida é que o entende...
Fico feliz que tenha gostado, ainda que agora me sinta "despida" em tua presença, rs...
Entrei no "vagabundos iluminados", mas preferi deixar o recado pra ti aqui, no espaço que só a você pertence, pois achei que o Rodrigo poderia ficar decepcionado com um recado pra você num post dele...
Bjim
Lili (www.blogblase.blogspot.com)

Lili... disse...

Prezado Diego,
Não creio que seja boa idéia rebater qualquer post meu - principalmente com o objetivo de gerar polêmica - no vagabundos.
Confesso ser uma garota de personalidade forte, um tanto sui generis, com idéias próprias e muito brio. E pelo que pude ler no blog, de fato, discordâncias ocorreriam. A não ser que você goste de "ver o circo pegar fogo", rs. Mas não acredito que você seja o tipo de pessoa a favor da discórdia, hahahaha. Portanto, deixemos como está. Preferível que possamos trocar nossas idéias sem interferência alheia.
Atenciosamente
Lili.