segunda-feira, 7 de abril de 2008

Amores à distância
corroem bem de perto,
nos sufocam,
nos tomam as forças.

Nos iludem,
fantasiam alegrias
em mentes sedentas de idealismos.

Amores à distância
nos fazem crianças,
nos transformam em enerias,
nos põem em sinergia
com almas desconhecidas.

Amores à distância
maltratam nosso espírito,
inspiram nossos corpos,
corrompem nossos pensamentos,
nos transformam em carne.

Amores à distância
são vulgas paixões,
atormentadoras,
desconcentrantes,
desconcertantes.

Amores à distância
são a vida nas veias
de quem pensava poder domá-la.

Amores à distância, pois,
que me levem!
Que me iludam, que seja,
mas sobre o seio de quem me tem
mais que em pele,
mas completamente.

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