quinta-feira, 15 de maio de 2008

Casarões de madeira escura,
matas fechadas,
ambientes húmidos,
de mobília pouca.

Ventos frios,
sulinos,
cortantes sobre a pele,
sobre as faces
de quem o vê.

(Só de quem o vê...)

Como quem procura por fantasmas
em noites nubladas,
de vistas turvas,
de geada póstuma.

Noites de solidão,
para ambientes fechados,
apertados.

Ambientes de sem corpos,
de vento,

a quem o vê...

Sem comentários: