quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sonhei que os dias eram sempre nublados,
e que as noites não existiam,
que o tempo era morno e quente.

E que ficava deitando no sofá,
com o olhar no teto,
esperando a brisa vir
e secar meu suor.

E os latidos dos cães, ouvia.

Lá, presos a coleiras,
distantes de abrigo,
com medo da chuva
que se preparava eternamente,

mas nunca vinha.

1 comentário:

Amanda Martins disse...

Esse poema me lembrou uma música do Chico Buarque: Outros sonhos.
Gostei da roupagem nova do blog, agora só tem que escrever de novo!

Feliz Ano Novo!