Sonhei que os dias eram sempre nublados,
e que as noites não existiam,
que o tempo era morno e quente.
E que ficava deitando no sofá,
com o olhar no teto,
esperando a brisa vir
e secar meu suor.
E os latidos dos cães, ouvia.
Lá, presos a coleiras,
distantes de abrigo,
com medo da chuva
que se preparava eternamente,
mas nunca vinha.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
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1 comentário:
Esse poema me lembrou uma música do Chico Buarque: Outros sonhos.
Gostei da roupagem nova do blog, agora só tem que escrever de novo!
Feliz Ano Novo!
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